Resenha
Galera, senta que lá vem história boa! “A Biblioteca da Meia-Noite” do incrível Matt Haig é daqueles livros que te fazem pensar e sentir na alma. Olha, se você ainda não leu, já coloca na lista porque vale cada página!
O livro explora a vida de Nora Seed, uma britânica de 35 anos cheia de decepções e arrependimentos. Quase desistindo de tudo, ela acaba em um lugar meio louco chamado A Biblioteca da Meia-Noite, entre a vida e a morte. Lá, encontra o bibliotecário, um amigo antigo, que revela que cada livro na biblioteca é uma versão diferente da vida dela – e são infinitas.
O livro mais pesado de todos é O Livro dos Arrependimentos, que guarda todos os pesares de Nora. O bibliotecário explica que Nora pode escolher viver qualquer versão da vida que desejar, para se livrar dos arrependimentos. E é aí que a jornada começa.
O que me conquistou foi como Haig faz a gente sentir cada emoção da Nora. Cada capítulo era tão vívido que, quando ela estava triste, eu ficava na bad junto. E quando estava feliz, era como se eu estivesse nas nuvens.
O começo do livro, onde ele vai tirando um por um os propósitos da vida da Nora (não sei por que curti tanto essa parte triste), me fez refletir sobre o impacto que a gente tem na vida dos outros. Tipo, será que eu faço diferença na vida de alguém?
Outra sacada legal é que as vidas alternativas de Nora não são enroladas. O livro não fica chato nem grudado numa única realidade. É daqueles que você não quer largar.
Sempre ficava me perguntando como ela ia ser feliz em alguma das vidas alternativas. Ela não conhece ninguém, não ama ninguém, não dá pra começar do zero. Juro que cheguei a pensar que ela ia escolher ficar casada com o Ash e com a filha Molly. Ela tava tão feliz sendo mãe, mas aí que tá, ela era realizada como mãe, mas não tanto como esposa. É meio profundo isso de amar, mas não estar apaixonada, né?!
O que mais me conquistou foi o amor verdadeiro que ela tinha pela Molly. Me fez pensar sobre como o amor pelos nossos filhos é algo único e incondicional.
Sobre os pontos negativos, sinceramente, quebrei a cabeça, mas não tem muito o que apontar. Talvez o fato de eu já estar quase certo de que ela ia escolher a vida original, mas olha, isso nem estragou a história. Mesmo sabendo o final, o livro é tão envolvente que continua surpreendendo.
Então, se me perguntarem se eu recomendaria este livro, a resposta é um sonoro SIM! “A Biblioteca da Meia-Noite” é uma jornada incrível que mexe com a gente e nos faz dar, no fina, aquele abraço imaginário no livro.
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